POEMA FÚNEBRE
(Em homenagem a: Ozéias Ribeiro de Paula,
Evelina de Faria Rodrigues Valamier, Ricardo Miranda Braum, Altieres de Souza Barbosa, João
Batista da Silva, Mariana (filha de João
Batista da Silva) e Rosilene Machado
Alves da Silva.)
Porque hoje os sinos soam com tanta tristeza?
Não tenho todas as respostas, mas direi:
Talharemos vossos nomes em nossas mentes,
Como se gravássemos em placas de bronze,
Sim, não nos esqueceremos de vós jamais,
Porque a amizade transcende os umbrais da morte!
O silêncio, o discurso mais eloquente sobre a morte,
Nós o tomaremos por testemunha. Sim!
Resquiecant in pace, in vera pace!
Porque nossos corações
estão constritos?
Escapam-nos as palavras entre as lágrimas, mas direi:
Inscreveremos vossos nomes em nossos corações,
Como marcas indeléveis, com instrumentos perenes.
Sim, conservaremos vossas imagens em nós,
Porque assim como a amizade, a esperança
De vos reencontrar transcende os limiares da morte!
O silêncio, o discurso mais eloquente sobre a morte,
Nós o tomaremos por testemunha. Sim!
Resquiecant in pace, in vera pace!
Conceição de Ipanema, 09/12/2012
José Aristides da Silva Gamito
Informações sobre o acidente que vitimaram esses amigos: Notícias na TV Alterosa.