VIDA EM VERSOS
Voltei a compor verso
Quando percebi meu coração disperso
Divagando somente em assuntos da razão
A sanidade nos salva de muitos egoísmos,
Mas não pode nos obrigar a esquecer de fruir,
De sentir que a vida se faz também de sensações.
Um homem mal dono do presente,
Precisa se lançar às oportunidades de estar vivo,
Pois tudo se esvai, todos se vão,
Enquanto o orgulho de nossas verdades
Encerram-nos em cárceres de arrependimento.
Em cada rua, em cada espaço, deixo minha marca,
Antes que se vá o último suspiro,
Em toda parte um pouco dos meus sonhos,
Uma prova de que a justiça vale a pena,
De que a solidariedade e o silêncio vencem
Com muito mais categoria.
Quando eu compuser meu último verso,
Espero que seja de esperança,
Mas se eu clamar da dor insuperável,
Levem em suas recordações que
O choro e o sorriso dependem do
Tamanho do significado que se
Dá à vida!
15/04/2013
Conceição de Ipanema - MG