terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Poema para quem se foi, declamar


TERMINAL

José Aristides da Silva Gamito

Lembre-se de mim mesmo quando eu me for,
Meus olhos ausentes não vão ver o que ficou,
Um lugar vazio à mesa vai anunciar o fato,
E na parede a saudade vai bater quando vir meu retrato.

Você vai lembrar que eu gostava de rimar meus poemas,
Meus discursos tinham sempre os mesmos temas.
O fenômeno que me tragou está na vida de todo mundo,
A gente se indigna baixinho ao se lembrar de quem se foi,
Mas é um mistério por demais tão profundo!

Eu sei que dói forte quando se lembra de certas canções,
Elas se tornaram senhas de acesso ao nosso reencontro,
A gente queria recomeçar tudo, sentir as primeiras emoções,
Mas viver é suportar o devir e entender que tudo se dissolve,
Mesmo os mais lindos sonhos como eu e você.

Lembre-se de que mesmo que o epitáfio diga “descanso”,
Eu estarei lutando para viver mais dia perto de você,
Mesmo que tudo pareça ausente, minha lembrança vai permanecer.
Só peço: Lembre-se de mim mesmo quando eu me for!


28 de fevereiro de 2012

3 comentários:

MyllaS2 disse...

EU TUDO QUE EU IMAGINO SUA POESIA E LINDA INSPIRADORA DEUS TE ABENÇOE SE NAUM SE INCOMODAR VOU PEDIR QUE LEIAM NO MEU ENTERRO UM DIA BJUS OBGDA. MI

MyllaS2 disse...

EU TUDO QUE EU IMAGINO SUA POESIA E LINDA INSPIRADORA DEUS TE ABENÇOE SE NAUM SE INCOMODAR VOU PEDIR QUE LEIAM NO MEU ENTERRO UM DIA BJUS OBGDA. MI

MyllaS2 disse...
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