segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pensamento Urgente

A TEORIA DA EVOLUÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A VIDA

DO HOMEM

Introdução

Em 2009, comemoram-se os duzentos anos do nascimento do cientista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882). A sua descoberta revolucionou o pensamento da humanidade. Até o século XIX, a visão da natureza se devia ao conceito de criação descrito pelo Gênesis no século V antes de Cristo. Portanto, as espécies eram fixas e não se transformavam. A explicação passou insuficiente para entender a diversidade demonstrada pelos fósseis e pelos diferentes continentes. As explicações para o surgimento e desenvolvimento das espécies passam a ter várias teorias: Lamarckismo e Darwinismo.

Teoria da Evolução

A primeira explicação para a variação das espécies se deve a Jean-Baptiste Lamarck. Essas variações ocorriam de acordo com o uso ou desuso de certas características. Darwin apostou na seleção natural que ocorreria com as espécies na tentativa de se adaptarem ao meio.

Depois de reuniu muitas provas, Darwin escreveu duas obras notáveis. Em 1859, escreveu A Origem das Espécies que defende que as espécies atuais descenderam de um ancestral comum por meio de seleção natural. Em 1871, foi a vez de A Descendência do Homem, obra que inclui o homem na mesma perspectiva da seleção natural e sexual.

A Teoria da Evolução foi sendo confirmada ao longo de vários anos. As pesquisas de Gregor Johann Mendel (1822-1884) deram um suporte para se entender as transformações genéticas ocorridas nas espécies. Em 1953, James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins formularam a hipótese para explicar a estrutura do DNA. Em 2003, foi concluído o sequenciamento do Genoma humano sob a direção de Francis Collins[1].

Evidências da Evolução

A primeira fonte a atestar a evolução é descoberta de fósseis com características diferentes das espécies atuais. Segundo, observa-se na natureza formas de adaptações dos seres vivos por meio de camuflagem e mimetismo. Através da observação genética percebe-se o processo de mutação e de recombinação que leva ao surgimento de nova espécie. Os ambientes provocam tais modificações.

A evolução humana

A descoberta de Darwin causou maior impacto na sociedade pelo fato de colocar a espécie humana dentro do mesmo processo evolutivo. Antes da teoria, o homem ocupava um lugar privilegiado porque fora criado diretamente por Deus. Hoje, sabe-se que as principais mudanças para o surgimento do homem são: a) Postura bípede; b) Habilidade manual; c) Capacidade craniana; d) Mandíbula de dentes/fala; e) Comportamento grupal.

Há 70 milhões de anos surgiram os primatas. Esses se desenvolveram para os prossímios. Há 24 milhões surgiram os hominídeos Há 8 milhões, ocorreu uma separação entre macacos e hominídeos na África. Várias espécies de hominídeos vão surgindo: 5 milhões: Gênero Australopithecus; 2 milhões: Gênero Homo. Surgimento do Homo habilis. Esse começa a produzir ferramentas e a deixar a vida nas árvores. 1,5 milhão: Espécie Homo erectus.800 mil: H. heidelbergensis. 200 mil: H. sapiens. 200 a 12 mil: H. sapiensis idaltu; H. floresiensis; H. neanderthalensis. Finalmente, há 150 mil, as espécies já dominam a ferramenta, o fogo, a linguagem, a sociedade.

Por que o homem se tornou homem

O antropólogo Richard Wrangham defende que além dessas habilidades citadas acima o ato de comer alimentos cozidos foi decisivo. Portanto, há um conjunto de procedimento que distanciou o homem dos outros hominídeos. Anteriormente, se admitiam o uso de ferramentas e o consumo de carne como decisivos para a transição do homem porque os vegetarianos foram extintos. Mas, os chimpanzés usam ferramentas e comem carne e não se tornaram homens.

Wrangham propõe a conquista do fogo e a cozinha. Com a ingestão de alimentos cozidos aumentou a absorção de nutrientes. Então, a energia gasta no processo de digestão foi transferida para o cérebro. Além disso, diminuiu o esforço da mastigação. Aumentaram os índices de sobrevivência e as mulheres se tornaram mais férteis. A quebra de moléculas de amido e de proteínas reduziu o sistema digestório.

As refeições ao redor do fogo estimularam a socialização, o homem passou a viver em campo aberto e uniu os casais, aumentando a cooperação entre os membros da espécie[2].

ATIVIDADES PROPOSTAS

1. Sintetize lamarckismo e darwninismo.

2. O que significou para a humanidade a revolução operada por Darwin?

3. Uma teoria não se faz com um homem só. Explique a importância das pesquisas de Mendel, Watson e Collins para o fortalecimento da teoria da evolução.

4. Comente as idéias de Richard Wrangham.

5. Pesquise sobre a vida e pesquisas de Mendel, Watson e companheiros e Collins.

6. Compare a visão de um mundo fixista e de mundo evolutivo, apresente vantagens e desvantagens.



[1] http://pt.wikipedia.org.

[2] Veja, 2132, nº 39, 30 set. 2009, p. 84-88.

terça-feira, 17 de novembro de 2009


O PATRIMÔNIO RELIGIOSO AFRO-BRASILEIRO

1. Introdução

Durante muito tempo considerou-se a África um continente sem história. Principalmente por não haver uma predominância de um sistema de escrita. As tradições africanas são essencialmente orais. É neste continente que surgiram os antepassados do homem moderno. Os aspectos levam em consideração em relação à África são sempre negativos: fome, guerras, doença e tragédias.[1]

Os africanos que vieram para o Brasil, além da escravidão, sofreram várias violências culturais. Eles perderam o direito de conservação sua religião, suas tradições sobreviveram em meio à muita resistência. A dificuldade de reconhecer esses valores é tão grande que África está quase ausente na escola. E as igrejas pentecostais têm “demonizado” muitas entidades do Candomblé.


2. Tradições e valores africanos

Os escravos que vieram para o Brasil a partir de uma terra de fortes tradições. A comunidade possui uma atenção privilegiada nas culturas africanas. O axé é a força vital que coloca em contato com os outros seres humanos.

A religião para os africanos envolve todos os lugares. O ancião é valorizado. Os africanos gostam muito de cumprimentar.


A tradição oral é um conjunto de produções culturais, artístico e religioso de um povo. Na África, os valores são transmitidos através da oralidade. A palavra tem poder de construir e de desconstruir. Por isso, não se usa a palavra de qualquer.[2]


A tradição oral é transmitida por meio do mito, do rito e da dança. As religiões africanas são marcadas pela dança; ao norte da África, havia tradição escrita. A família e o ancião são os grandes responsáveis pela transmissão das tradições. E família é entendida em sentido amplo, pais, filhos, tios, sobrinhos.


3. Religiões Africanas

As religiões africanas se dividiram no Brasil em várias ramificações. Os negros ficaram isolados e cada região houve a inculturação de uma forma diferente. A Umbanda e o Candomblé são as que mais se destacam. Na verdade, muitos nomes representam variações do Candomblé. A origem também determina bastante a diferença na religião. Basicamente vieram para o Brasil, sudaneses, bantos, iorubás, mina e fon.[3]

O Candomblé representa a síntese de muitas dessas tradições com influência católica. A Umbanda, por sua vez, representa a síntese de espiritismo e catolicismo popular. A diferença fundamental entre as duas é que a Umbanda pratica a possessão de espíritos. No Candomblé os espíritos que se manifestam são forças da natureza divinizadas.

4. Candomblé

O deus supremo é Olorum. A comunidade-terreiro é o centro da vida religiosa. A iniciação religiosa acontece nesse espaço. Essa iniciação exige o recolhimento de sete dias e observância de rituais e preceitos. Os orixás são os deuses, mas não existe a distinção entre bem e mal. No culto, eles incorporam para fortalecer o axé dos membros da comunidade. O cânticos são feitos em língua africana. O axé é a força vital e se encontra no sangue. E a noção de sangue é ampla, envolve todos os líquidos naturais. Existe o mundo visível (Àiyé) e o mundo invisível (Òrun).[4]

5. Umbanda

Os deuses são agrupados de forma hierárquica, existem espíritos inferiores e espíritos evoluídos. O culto se faz por meio da incorporação dos espíritos. Há iniciação através de batismo. Os cânticos são realizados em português.


6. Considerações sobre a relação entre cristãos e afro-brasileiros

As igrejas cristãs confundiram muitos elementos das religiões afro-brasileiras. É necessário conhecer a teologia dessas religiões para se libertar dos preconceitos. Primeiramente, as categorias cristãs foram atribuídas ao pensamento negro. O Exu é confundido com o demônio. E imagina-se que as oferendas são malefícios. A ideia de feitiçaria era forte no colonizar e houve essas misturas.

As igrejas pentecostais demonizam os orixás, considerando-os manifestação do mal. A Igreja Universal até apropriou indevidamente de algumas entidades: o famoso “encosto”. Os despachos não são feitiços, são apenas oferendas. As religiões não cultuam o demônio e nem fazem malefícios. Tudo é fruto de uma incompreensão.


[1] Revista de Ensino Religioso Diálogo, Ano X, Nº 38, Paulinas, maio, 2005, pp. 9-10.

[2] Ibidem, p. 11.

[3] Ensino Religioso: Matriz Africana, p.9.

[4] Ibidem, p. 26.

domingo, 15 de novembro de 2009

Criação e Evolução

TÓPICOS DE EVOLUÇÃO HUMANA

1. Introdução

Quando estudamos a origem da vida e do homem nos deparamos com um problema. A nossa sociedade foi educada durante muitos séculos com a ideia de criação. Quase todas as religiões possuem um mito de criação. No caso do Ocidente, o mito judaico-cristão é o mais influente. Uma pesquisa feita nos EUA mostrou que 90% da população acreditam em um Deus criador, sendo 45% acreditam que o evento ocorreu exatamente como o Gênesis descreve[1]. A verdade no senso comum é condicionada pelo meio cultural.

No Brasil, muitas escolas ensinam a evolução junto com a criação. Mas o evolucionismo é somente uma teoria entre outras. No fim das aulas de biologia, todo mundo volta para seu mundo criacionista. As evidências científicas são trocadas pela literatura bíblica. As instituições de educação presbiterianas, adventistas e batistas assumem a postura criacionista em sala de aula. Apenas as escolas católicas separam ciência e religião[2].

2. A origem do homem

Algumas observações devem ser feitas antes de tratar do assunto. A criação não é uma teoria, é um mito. Uma teoria é uma hipótese testada. Um mito é um arranjo simbólico que um povo faz para responder uma pergunta fundamental para a vida numa época. As duas visões são frutos de época e de métodos, de propósitos diferentes. É inviável uma comparação. Mas é válido ao tratar da evolução partir do chão cultural dos alunos. E na maioria dos casos é a criação judaico-cristã.

Uma escola séria, enraizada nos valores democráticos do século XXI, não poder negar a teoria da evolução a seus alunos. Nem é ético confrontá-la tomando partido pela criação. Mesmo com o direito de manifestação religiosa que todos têm, porque evolução não é religião e nem criação é ciência.

3. Cosmogonias

Dentro das cosmogonias, pode se perceber a origem da humanidade. O cristianismo, o judaísmo e islamismo têm o mesmo mito de criação como fonte. Nem todas as religiões usam exatamente a noção de “criação” para explicar a origem. Algumas cosmogonias:

a) Cosmogonia brâmane:

A visão bramânica do mundo e sua aplicação à vida estão descritas no livro do Manusmristi (Código de Manu), elaborado entre os anos 200 a.C. e 200 da era cristã, embora também contenha material muito mais antigo. Manu é o pai original da espécie humana. O livro trata inicialmente da criação do mundo e da ordem dos brâmanes; depois, do governo e de seus deveres, das leis, das castas, dos atos de expiação e, finalmente, da reencarnação e da redenção. Segundo as leis de Manu, os brâmanes são senhores de tudo que existe no mundo.[3]

b) Cosmogonia iorubá:

Na mitologia de Iorubá, o processo de criação envolve várias divindades. Uma das versões dessa mitologia diz que Olorum – Senhor Deus Universal – criou primeiramente todos os Orixás (divindades) para habitar Orun (o Céu, mundo espiritual), com o objetivo de usá-los como auxiliares para executar todas as tarefas que estariam relacionadas com a própria criação e o posterior governo do mundo. Então, Olorum encarregou Obatalá de criar o mundo; mas este, com pressa, não rendeu a Bará os tributos devidos e, durante sua caminhada, parou para beber vinho de palmeira e, embriagando-se, adormeceu. Oduduá, a Divina Senhora, foi ao encontro de Obatalá e, ao vê-lo adormecido, pegou os elementos da criação e começou a formação física da terra. Ela mandou que cinco galinhas d’angola começassem a ciscar a terra, espalhando-a, dando assim origem aos continentes. Oduduá soltou então os pombos brancos - símbolo de Oxalá – e assim nasceram os céus. De um camaleão fez surgir o fogo e, com caracóis, ela criou o mar.[4]

c) Cosmogonia tupi:

A cosmogonia Tupi afirma que o homem é o som que ficou em pé. Tupã, o Grande Som, cria o tupi pelo som, e o som toma forma humana. O que sustenta o homem em pé é a flauta criada por Tupã, e que produz os sete sons, sendo que o último é o silêncio. Os guaranis também harmonizam a energia vital através dos sons vocálicos.[5]

O budismo não explicitamente um mito de criação. O espiritismo tende a acompanhar a ciência. Em todos os casos apresentados, um deus dá origem ao homem. E tudo acontece num tempo remoto e inacessível, mas que, contraditoriamente, é conhecido pela tradição. Portanto, a segurança está numa tradição oral ou escrita, antiga e sem uma testemunha palpável.

As cosmogonias representam um tipo de conhecimento totalmente diverso da ciência. Não pode ser ensinado e confiado com status de teoria científica. Existe a Teoria do Design Inteligente que tenta concilia ciência e religião, mesmo assim, não é solução legítima para o problema da antropogênese.

4. A evolução humana

As principais mudanças para o surgimento do homem são: a) Postura bípede; b) Habilidade manual; c) Capacidade craniana; d) Mandíbula de dentes/fala; e) Comportamento grupal.

O antropólogo Richard Wrangham defende que além dessas habilidades o ato de comer alimentos cozidos foi decisivo. Portanto, há um conjunto de procedimento que distanciou o homem do outros hominídeos.[6]

A linha de tempo da evolução humana:

70 milhões: Surgem os primatas.

24 milhões: Surgem os hominídeos.

8 milhões: Separação entre macacos e hominídeos na África.

5 milhões: Gênero Australopithecus.

2. milhões: Gênero Homo. Surgimento do Homo habilis. Ferramentas.

1,5 milhão: Espécie Homo erectus.

800 mil: H. heidelbergensis.

200 mil: H. sapiens.

200 a 12 mil: H. sapiensis idaltu; H. floresiensis; H. neanderthalensis.

150 mil: Ferramenta, fogo, linguagem, sociedade.

5. Considerações filosóficas

A seguir, a apresentação de duas considerações sobre a verdade. Existem muitas repostas para um mesmo problema. Mas com a soma de esforços e transformações culturais as explicações vão evoluindo. As respostas atuais merecem mais atenção do que as respostas mais antigas. Não que a contemporaneidade de uma teoria seja critério de verdade. A avaliação deve se fundamentar nas evidências.

É necessário das respostas sincrônicas para as questões, ou seja, responder questões do século XXI pelo conhecimento do século, e não se pretender a um passado que não diz respeito ao presente. Os criacionistas têm uma resposta anacrônica aos problemas do mundo.[7] A verdade é um processo, não pode estagnar.



[2] Revista Veja, edição 2099, 11 fev. 2009, pp. 84-87.

[4] Ibidem.

[7] Aqui foi usado: Sincrônico com o sentido de “respostas atualizada” e anacrônico “resposta defasada”.

domingo, 1 de novembro de 2009

Indígenas da Zona da Mata



LÍNGUA PURI: APRESENTAÇÃO E TENTATIVA DE RECONSTRUÇÃO

APRESENTAÇÃO

Definição

A Língua puri é uma língua extinta, pertencente ao tronco Macro-jê, falada pelos puris, um grupo indígena homônimo que habitava no século XIX os estados brasileiros do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Sudeste de Minas Gerais.

Classificação linguística

O Puri juntamente com o coroado e Koropó compõem uma família homônima, integrando as línguas do tronco Macro-Jê.

Distribuição territorial

A língua puri era falada nos vales do Itabapoana, médio Paraíba do Sul e nas serras da Mantiqueira e das Frecheiras, entre os rios Pomba e Muriaé. Dividia-se em três sub-grupos: sabonan, uambori e xamixuna. A sua extinção se deu no século XVIII.

Problema de documentação da língua

A principal fonte de documentação do puri encontra-se atualmente perdida. Diz-se de um catecismo bilíngue elaborado pelo padre Francisco das Chagas Lima (1757-1832) que catequizou esses índios quando foi pároco de Queluz, na divisa entre os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Tem-se a notícia de tal documentação através de seu sucessor padre Manuel Eufrazio de Oliveira. Este mencionou a existência do catecismo puri e o teria enviando ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Portanto, o conhecimento dessa língua ficou prejudicado pela falta de documentação. Restam apenas algumas listas de palavras.

Vocabulário da língua puri

Em 1885, o engenheiro Alberto de Noronha Torrezão ouviu dois remanescentes dos puris, Manoel José Pereira e Antônio Francisco Pereira, e anotou algumas palavras da língua, uma amostra escassa, mas valiosa dessa língua desconhecida: Em 1889, foi publicado o Vocabulário Puri, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. As palavras colhidas por esse engenheiro em Abre Campo é um dos poucos registros de como os puris falavam. Karl Friedrich Philipp von Martius e Wilhelm Ludwig von Eschwege coletaram palavras de línguas da família puri. Uma das listas é do próprio puri.

GRAMÁTICA E VOCABULÁRIO

Vogais

A, a, e, é, i, i, o, ó, u, u.

Consoantes

B, č, dz, dž, s, š, g, k, m, mb, n, ñ, p, ph, r, th, y.

ESTRUTURA FRASAL

acenda o fogo - poté kandú. água está fervendo - muñãmá pretón. cala a boca - kandló. eu fui-me embora - Á mamun. eu moro aqui - Á leká. fogo apagou - poté ndran. o tempo está ruim - opueráxka. quebro-te a cabeça com um pau - gué Á mopó. quero beber cachaça - Á Kanjana muiá. vá-se embora - má ndom. vou-me embora - Á ndómo.

RECONSTITUINDO FRASES

Bom dia: Xuté opé.

Boa tarde: Xuté toxá.

Boa noite: Xuté miripón.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NETO, Ambrósio Pereira da. Revisão da classificação da família linguística puri. Brasília, 2007.

TORREZÃO, Alberto de Noronha. Vocabulário puri. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,tomo LII, parte II, Rio de Janeiro, 1889, p. 511-3.