BRASIL SE TORNA A SEXTA ECONOMIA DO MUNDO:
PRÓS E CONTRAS
José Aristides da Silva Gamito
No fim de dezembro, o jornal The Guardian publicou um estudo apontando o Brasil como a sexta maior economia do mundo. O nosso país tomou o lugar que era do Reino Unido, berço da Revolução Industrial. Os dados são do Centro de Pesquisa Econômica e Negócios (CEBR). Portanto, agora as maiores economias são: Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França e o nosso Brasil.
Nos últimos anos, o Brasil deixou de ser visto como somente o país do futebol e do carnaval. Os governos de FHC e Lula trouxeram estabilidade econômica, possibilitando a ascensão social de milhares de brasileiro. Hoje os cidadãos brasileiros têm acessos a bens que eram impensáveis até a década de 90. Isso é uma notícia muito positiva e estímulo para se avançar mais nos negócios neste ano de 2012.
Por outro lado, precisamos analisar o significado desta riqueza do Brasil. A sexta maior economia do mundo continua cheia de desigualdades sociais e de corrupção. Segundo dados da Polícia Federal, em 2011, foram desviados 3,2 bilhões de recursos públicos no país. Foi dinheiro gasto em propina. Por causa deste e de outros fatos que precisamos pensar em um desenvolvimento que leve em conta educação de qualidade, segurança e presença eficiente do Estado, fiscalização no uso dos recursos públicos, combate à criminalidade para que mais pessoas sejam beneficiadas com um sistema de saúde humanizado, melhores salários para que todos tenham acesso a tudo que têm direito.
A notícia do crescimento do Brasil nos alegra e ao mesmo tempo nos alerta para a preocupação do desenvolvimento social e ético. Um país para ser rico de modo que beneficie a todos, precisa de uma educação que leve as pessoas que lidam com o poder a se sensibilizarem com as causas sociais e ambientais. Em geral, a mensagem é avançar sem deixar ninguém para trás.
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