Para que todos sejam um
A diversidade de igrejas e movimentos cristãos nasce de uma mesma fonte. Seu ponto de unidade é a Bíblia. Uma única palavra vista por tantos olhares diferentes. Mas estas são contradições e mazelas do cristianismo. O zelo pela conservação fiel da mensagem evangélica se transforma em vício. Guerras e massacres já aconteceram porque a religião se tornou cega diante do dinheiro e do poder.
As dificuldades em torno de um consenso da interpretação bíblica começaram bem cedo. Quando olhamos para o cristianismo primitivo o imaginamos como um movimento homogêneo. Basta um pouco de atenção que veremos as razões dos concílios, dos combates aos hereges. Mais tarde acontece o grande cisma. Católicos orientais e ocidentais se dividem. Na época da Reforma, antigas controvérsias são retomadas.
Os teólogos, ao longo do tempo, foram usando instrumentos de interpretação. A primeira parceira histórica foi a retórica grega. As categorias platônicas deram corpo de expressão para a Bíblia. Houve maior resistência em aceitar o pensamento aristotélico. A crítica bíblica só ganhou mesmo cientificidade nos séculos 18 e 19. Os intelectuais protestantes alemães tiveram grande contribuição.
Mesmo com a aquisição de modernos instrumentos de interpretação, o aperfeiçoamento da crítica bíblica não pôde impedir a continuidade, e até mesmo, o aumento de leituras fundamentalistas por parte de grupos pentecostais. Na década de 90, por exemplo, cresceu nos Estados Unidos uma pressão para a adoção do criacionismo nas escolas. O fato fez aumentar as divergências entre fé e ciência.
Atualmente duas posições diante da Bíblia são bastante claras. Há uma interpretação racionalista empregada em ambientes acadêmicos pelos biblistas. Essas conclusões chegam às classes populares. A segunda é a interpretação estética, seu poder é os sentidos. A fonte é a pregação de pastores e padres. São repassadas em meios de comunicação.
Será que sabemos o que a Bíblia quer dizer? As divergências de compreensão se tornam diferenças instituições e por fim conflitos pessoais. “Para que todos sejam um”, o desejo de Cristo fica em segundo plano. Os cristãos deveriam pôr em primeiro lugar seus pontos de unidade: a fé em Cristo. As divergências dogmáticas não deveriam ser impedimento para o progresso do Evangelho. Muitas esses pontos de divisão ganham espaço maior do que os benefícios que a fé pode trazer. É preciso ter coragem de sacrificar detalhes para salvar o essencial!
As dificuldades em torno de um consenso da interpretação bíblica começaram bem cedo. Quando olhamos para o cristianismo primitivo o imaginamos como um movimento homogêneo. Basta um pouco de atenção que veremos as razões dos concílios, dos combates aos hereges. Mais tarde acontece o grande cisma. Católicos orientais e ocidentais se dividem. Na época da Reforma, antigas controvérsias são retomadas.
Os teólogos, ao longo do tempo, foram usando instrumentos de interpretação. A primeira parceira histórica foi a retórica grega. As categorias platônicas deram corpo de expressão para a Bíblia. Houve maior resistência em aceitar o pensamento aristotélico. A crítica bíblica só ganhou mesmo cientificidade nos séculos 18 e 19. Os intelectuais protestantes alemães tiveram grande contribuição.
Mesmo com a aquisição de modernos instrumentos de interpretação, o aperfeiçoamento da crítica bíblica não pôde impedir a continuidade, e até mesmo, o aumento de leituras fundamentalistas por parte de grupos pentecostais. Na década de 90, por exemplo, cresceu nos Estados Unidos uma pressão para a adoção do criacionismo nas escolas. O fato fez aumentar as divergências entre fé e ciência.
Atualmente duas posições diante da Bíblia são bastante claras. Há uma interpretação racionalista empregada em ambientes acadêmicos pelos biblistas. Essas conclusões chegam às classes populares. A segunda é a interpretação estética, seu poder é os sentidos. A fonte é a pregação de pastores e padres. São repassadas em meios de comunicação.
Será que sabemos o que a Bíblia quer dizer? As divergências de compreensão se tornam diferenças instituições e por fim conflitos pessoais. “Para que todos sejam um”, o desejo de Cristo fica em segundo plano. Os cristãos deveriam pôr em primeiro lugar seus pontos de unidade: a fé em Cristo. As divergências dogmáticas não deveriam ser impedimento para o progresso do Evangelho. Muitas esses pontos de divisão ganham espaço maior do que os benefícios que a fé pode trazer. É preciso ter coragem de sacrificar detalhes para salvar o essencial!
José Aristides da Silva, Caratinga/MG
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